[Chile] O passado é nossa ofensiva: 1920 e uma sabotagem estatal contra os anarquistas

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Fonte: Portal Libertário OACA

É difícil de acreditar, para quem não é afim às idéias anarquistas, que o estado sabota estes e outros protestos. Existe, além disso, uma tendência majoritária a assimilar tudo o que é dito na imprensa de massa; imprensa que, advertimos nós, na maioria das vezes ou ignoram os fatos ou bem discreto e mansamente os distorcem. Em último caso, a farsa policial e a tergiversação das notícias são questões do passado, da ditadura de Pinochet.

Mas sabotagens existem. É uma ingenuidade acreditar que olhar para o passado tirará da prisão nossos companheiros, mas nós opinamos que fatos extraídos dele podem ser ferramentas para enfrentar os desafios do hoje. E é como dizem por aí: a história não se repete, mas rima. Viajaremos brevemente ao ano 1920 e nos deteremos em uma das sabotagens feitas contra os anarquistas. Os atores e o contexto mudaram bastante, mas não a confrontação que motivou esses episódios e as farsas levantadas pelo Estado e pela imprensa de massas para acabar com os antiautoritários. Conste que não se trata de limpar a barra dos anarquistas e tratá-los como pombinhas brancas, mas as ações se assumem, as mentiras não.

Os anos 20

1920 foi um ano agitado na região chilena. Antes de tudo, se achava em seu ápice o período que se identifica comumente como o de “a questão social”, uma época de transição de economias tradicionais a economias de mercado, cujos traços mais visíveis e recorrentes na hora de falar daquele tempo são os conventozinhos, as mortes prematuras, o desemprego, a falta de proteção laboral, as jornadas de trabalho excessivas (até 16 horas), o salário em fichas em vez de dinheiro etc. Entre 1917 e 1921 se deu um contexto de manifesta agitação social, particularmente por causa de um novo ciclo de crise salitreira, assim como também pelo encarecimento dos bens de primeira necessidade. Pelo segundo houve manifestações de dimensões desconhecidas até então, posto que não só os setores “ideologizados” se somaram aos protesto, mas também pessoas sem inclinação política e parte da classe média emergente.

Por outro lado, em julho de 1920 se elegeu presidente o burguês Arturo Alessandri, o primeiro candidato que fez campanha nas praças e estações, entusiasmando as multidões e sobretudo os setores populares. Era a esperança para os que o seguiram, uma ameaça para a oligarquia explícita no poder, e uma farsa para comunistas e anarquistas, embora não tenham faltado alguns indivíduos desses setores que pegaram carona na carruagem da vitória.

Por último, a princípios desse ano se reanimaram os ressentimentos nacionalistas contra o Peru (e vice-versa) por Tacna e Arica, províncias originalmente peruanas, mas que depois da Guerra de 79 ficaram sob controle chileno. E de fato, em julho desse ano se mobilizaram 15 mil reservistas à fronteira norte para fazer frente a um suposto complô de Bolívia e Peru contra Chile.

Estes três elementos constituem, a nosso ver, os traços mínimos para conseguir entender o contexto no qual se desenvolveram os fatos que referiremos.

Os anarquistas

Os anarquistas, então, marcavam presença em quase todos os grêmios, sendo particularmente influentes entre os zapatistas, trabalhadores de tipografias, carpinteiros, padeiros, e nos trabalhos de porto como estivardores (carregadores) e lancheiros. Em dezembro de 1919 tinham constituído a seção chilena dos Industrial Workers of the World (Trabalhadores Industriais do Mundo – IWW). Esta central, que na região chilena se identificou com o anarcossindicalismo, aglutinou a vários grêmios (embora não todos aqueles com preponderância anarquista); além disso, teve uniões locais em várias localidades, desde Iquique até Corral. Paralelo a isso os ácratas possuíam diversas formas de expressão cultural, se destacando sua produtividade em meios de propaganda escrita. Havia jornais em quase todo o território e cada um estava conectado com a maioria dos meios ligados a outros pontos e ao estrangeiro. O Surco em Iquique, Mar y Tierra e La Batalla em Valparaíso, Acción Directa e Verba Roja em Santiago, eram os mais conhecidos.

O processo contra os subversivos e a sabotagem dos anos 20.

Em julho de 1920 se decretou a mobilização dos reservistas à fronteira norte, como já indicamos mais acima, para enfrentar um suposto complô por parte de Peru e Bolívia. Várias organizações sindicais revolucionárias, assim como os estudantes da FECH, não se responderam ao chamado belicista apelando ao internacionalismo. Eram inimigos da guerra. Por causa disso o local dos estudantes foi atacado em plena luz do dia por uma turba de nacionalistas (“mauricinhos e maltrapilhos”) no dia 20 de Julho; por sua vez, o local da Federação Operária de Magallanes em Punta Arenas foi queimado com gente dentro pelas ligas patrióticas e pelas autoridades locais. Estes e outros similares episódios se aglutinam no que se conhece como “A Guerra de Don Ladislao”, nome que faz referência ao ministro de Guerra do momento, Ladislao Errazuriz.

No dia 21 de julho começou a perseguição aos libertários abarcando vários locais da IWW. Nas operações levadas à frente em Valparaíso, a polícia “encontrou” cartuchos de dinamite na seção local da organização. No outro dia e em Santiago se estabeleceu um processo contra a IWW por associação ilícita e terrorista, investigação que se fez extensiva para os demais anarquistas crioulos. Era o processo contra os subversivos (1). Os sindicalistas foram presos.

Imediatamente a imprensa de massas deu a voz de alarme, apontando que a IWW era uma organização terrorista paga pelo ouro peruano para semear o caos no Chile. Tinha que se castigar os anti-patriotas. Os prisioneiros foram tratados de forma brutal, exemplifica aquilo o fato de que dois ficaram loucos em suas celas, o operário Isidro Vidal e o poeta José Domingo Gómez Rojas. Este último morreria em pleno processo no dia 29 de setembro. Com seus companheiros presos, os que ficaram livres se deram à tarefa de construir a resistência. Clandestinamente saíram à luz Mar y Tierra e Acción Directa. Outros reorganizaram os “comitês pró presos por questões sociais”, coletivos que coordenavam atividades para reunir ajuda para os encarcerados. Também houve greves solidárias em Chile e gestos similares no estrangeiro. Em Valparaíso, por exemplo, se decretou greve geral no dia 17 de janeiro de 1921 para tirar da prisão Juan Onofre Chamorro, secretário da IWW no porto. E nos Estados Unidos, wobblies (integrantes dos IWW) empregados de hotéis, se negaram a atender a qualquer “burguês chileno”. A repressão repercutiu na proliferação de expressões de solidariedade. A imprensa de massas explorou o patriotismo chileno e durante meses assegurou abertamente as inclinações terroristas e “peruanas” dos IWW.

Mas todo o processo contra os subversivos se reduziu a nada quando se “descobriu” que tudo havia sido uma sabotagem. A dinamite de Valparaíso tinha sido posta por dois deliquentes a mandos de Enrique Caballero, capitão da polícia daquele porto. Como acontece nesses casos, não houve condenação para esse funcionário do Estado e a imprensa não retificou suas difamações infundadas. E como se “descobriu” além disso que tampouco trabalhavam para o Governo peruano, os anarquistas foram absolvidos por completo. A vida de Gómez Rojas, a saúde de Vidal, os meses de prisão para dezenas de sindicalistas, as imprensas destruídas, as famílias sem sustento, os gastos de defesa, tudo isso e mais, ninguém o devolveria. Era, talvez, o preço de serem coerentemente anarquistas.

Continuidades, mudanças e urgências abertas

Há continuidades e diferenças que é preciso remarcar para que esta história se torne útil hoje. Entre as primeiras temos a repressão estatal, o cerco midiático com as mentiras elaboradas pela imprensa de massas, a sabotagem policial mediante a qual se põe em locais anarquistas explosivos para depois processá-los. Há continuidade também na prisão e incomunicação dos companheiros, e afortunadamente, no desejo de criar instâncias de denúncia e solidariedade para com os presos.

Mas onde mais devemos pensar é nas diferenças. A mais visível e importante, talvez, está na capacidade de pressão com a qual contamos para liberar os presos. Hoje os mesmos não contam com o respaldo de organizações trabalhistas que com o uso da greve possam acelerar sua liberdade, como outrora ocorreu em não poucas ocasiões. Embora, em todo caso, o sindicalismo atual – burocrático – só faz greves econômicas para beneficiar seus grêmios, o qual em si não é mau se se trata de arrebatar migalhas das riquezas patronais, mas já não se mobilizam por causas que não lhes afetem diretamente.

Que fazer, como encurtar o tempo atrás das grades dos presos políticos em geral? É verdade, contamos com a imaginação, com os braços de vários companheiros, com páginas web e jornais, com cartazes, faixas, com assessores legais afins, com atividades para arrecadar fundos; mas não temos capacidade de pressão na rua, não temos convocatória, somos poucos. Apesar de que ser maioria não garante nada, nem sequer a liberdade, creio que devemos ter em conta esta transcendente realidade, este problema, na hora de brigar por nossos presos. Enérgica arma usam as pessoas que decidiram acudir à greve de fome, nossa tarefa é quebrar o cerco midiático para dá-la a conhecer. Mas devemos tentar imaginar novas e melhores formas para libertar os companheiros e sobretudo para constituirmos uma ameaça de verdade e não só o fantasma da mesma. Porque sabemos que somos muito mais do que vende a imprensa, e muito menos do que ela faz crer que há. O Estado e a imprensa seguirão sabotando, e a cada dia se aperfeiçoarão mais ainda. Nós não podemos continuar na defensiva e apenas “denunciando”, sabemos como agem, suicídio seria esperar e sempre aplicar as mesmas ações. É preciso imaginar, criar, é preciso experimentar.

*Citações

(1). Em dezembro de 1918 foi aprovada no Chile a Lei da Residência, que dava poder às autoridades para expulsar do país qualquer estrangeiro que sustentasse publicamente valores contrários à nação. Os anarquistas, com certeza, estavam nessa categoria.

Referências

Mario Araya, Los wobblies criollos. Fundación e ideología en la Región chilena de la Industrial Workers of the World
– IWW (1917-1927), Tesis de Historia, Arcis, 2008

Peter De Shazo, Trabajadores urbanos y sindicatos en Chile, 1902-1927, DIBAM, 2008

Julio Pinto, Desgarros y utopías en la pampa salitrera, Lom, 2007

René Millar, La elección presidencial de 1920, Universitaria, 1981

Víctor Muñoz, Armando Triviño: wobblie. Hombres, problemas e ideas del anarquismo en los años veinte, Quimantú, 2009

Escrito por Manuel de la Tierra | Análisis – Histórico.
Publicado en El Surco, nº19, Septiembre 2010

Fuente: https://periodicoelamanecer.wordpress.com/2012/11/25/el-pasado-es-nuestra-ofensiva-1920-y-un-montaje-estatal-contra-los-anarquistas/

(UMA VISÃO ANARQUISTA) COMO ORGANIZAR OS ORGANISMOS DE TRANSPORTE NA REVOLUÇÃO SOCIAL

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Fonte: Coletivo Libertário Évora

Para ler o documento clique aqui

Os sistemas de transporte são essenciais em qualquer sociedade e, muitas vezes, discute-se qual deverá ser o estatuto dessas empresas, dada a sua enorme função social. Há quem defenda a sua nacionalização e estatização, uma vez que são essenciais para a organização social. Este debate tem vindo ultimamente, também, a acontecer em Portugal devido à ameaça da privatização da TAP. Ainda há dias um grupo de libertários divulgou um comunicado em que se refere que os anarquistas não consideram que a privatização seja uma solução, mas também criticam a gestão estatal, entregue aos partidos políticos e à sua casta de boys e girls. Defendemos, por isso, a socialização – e não a estatização – deste tipo de grandes empresas”.

Há cerca de oito décadas já esta questão se colocava aos anarquistas e anarco-sindicalistas de então. Na altura as grandes empresas de transportes cingiam-se ao caminho de ferro e às ligações marítimas, uma vez que a aviação comercial ainda estava nos seus primórdios. No entanto, a questão colocava-se do mesmo modo (ainda, talvez, sem a complexidade actual, em que se movimentam mercadoria e pessoas ininterruptamente de todos os pontos do mundo) que hoje se coloca: que alternativa ao Estado e aos privados? Mário Castelhano, ferroviário e coordenador da CGT (que posteriormente viria a morrer no Tarrafal) escreveu um pequeno opúsculo sobre este tema intitulado: “Os organismos de Transporte na Revolução Social”, que aborda estas questões sempre no prisma da revolução social libertadora e libertária e cuja leitura (saliente-se o fervor transformador e revolucionário deste texto) ainda hoje dá resposta a várias questões sobre a organização social numa futura sociedade liberta dos grilhões do capitalismo (de Estado incluído).

Ler:  http://issuu.com/a.directa/docs/os_organismos_de_transporte_na_revo/1

 

Belas palavras escritas há alguns meses por algumas das anarquistas sequestradas pela Operação Pandora

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Fonte: Contrainformate

Solidaridade e luta

Para quem luta, a solidariedade não é um conceito vazio e distante de nossa capacidade ofensiva e dos conflitos desenvolvidos na própria luta.

Para quem luta, a solidariedade não é um “assunto” que emerge unicamente em “momentos” repressivos concretos, porque a repressão não é um “momento” senão parte inevitável e permanente dos mecanismos do Estado contra quem se rebela.

Para quem luta, a solidariedade entre quem se levanta contra a miséria diária é uma constante que permite criar a manter laços combativos que rompam o cerco do chicoteamento, do isolamento, da prisão e/ou imobilismo.

Para quem luta, a solidariedade transcende fronteiras impostas tentando transcendê-las e destruí-las através da agitação e da ação.

Para quem luta, o sentido da solidariedade busca esgotar a solidão do confinamento, livrar uma batalha contra o esquecimento de nossxs companheirxs sequestradxs pelos Estados, evidenciar a lógica do domínio que busca condená-lxs ao abandono.

Para quem luta, a solidariedade busca se traduzir em verdadeira intenção que gera gestos de rebeldia que desatem axs nossxs.

Para quem luta, nemhum deve se ver só, seja na prisão ou no cárcere a seu aberto na qual vivemos.

Para quem luta, tudo está para ser decidido, tudo está para ser feito.

Tenhamos a iniciativa.

Por todxs xs companheirxs que com garra continuam apostando na ruptura de todas as correntes.

A continuidade da luta se dá por cada um, se dá por todxs, até que não reste nenhum muro em pé.

VIVA A ANARQUIA

Para escrever axs companheirxs:

Beatriz Isabel Velazquez Davila Lisa Sandra Dorfer P. Madrid VII – Estremera Ctra. M-241 km 5,7 28595 Estremera

Madrid España

Alba Gracia Martínez Noemí Cuadrado Carvajal Anna Hernandez del Blanco P. Madrid V – Soto del Real Carretera M-609, Km 3,5 28791 Soto del Real Madrid España

Enrique Balaguer Pérez P. Madrid VI – Aranjuez Ctra. Nacional 400, Km. 28 28300 Aranjuez Madrid España

David Juan Fernández P. Madrid III – Valdemoro Ctra. Pinto-San Martín de la Vega, km. 4,5 28340 Valdemoro Madrid España

Mónica Andrea Caballero Sepúlveda Ávila-Prisión Provincial Ctra. de Vicolozano s/n Apdo. 206 05194 Brieva (Ávila) España

Francisco Javier Solar Domínguez C.P. de Villabona Finca Tabladiello 33480 Villabona-Llanera (Asturias) España

EM DOIS ANOS IMPRENSA ANARQUISTA NA AMÉRICA LATINA CRESCEU MAIS DE 50 POR CENTO

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Fonte: Coletivo Libertário Evora

Em Dezembro de 2012, há exactamente dois anos atrás, o jornal anarquista venezuelano el libertario fez um levantamento da imprensa libertária periódica contemporânea na América Latina e identificou 66 publicações activas e com presença nos meios anarquistas, o que – para os autores da pesquisa – era motivo de contentamento já “que tal número indicava o novo impulso que a imprensa ácrata latino-americana estava a tomar no século XXI, depois de na segunda metade do século anterior ter entrado num declive que parecia insuperável”.

Novo inventário foi feito agora. E o número de jornais e revistas anarquistas aumentou mais de 50 por cento na América Latina, situando-se agora nos 100 títulos: 80 em castelhano (editados em 12 países que falam o castelhano) e 20 em português (no Brasil). Para os editores de el libertario este renascer da imprensa libertária “é um dos indicadores mais patentes da reaparição do anarquismo latino-americano não só no âmbito comunicacional, mas também na área política, social e cultural. Registemos também o mérito adicional que representa pôr na rua cada um destes porta-vozes, pois não são simples os desafios a vencer nestas terras para planear, editar e fazer circular qualquer publicação que difunda os ideais de liberdade e de igualdade em solidariedade”.

Segue a lista das publicações que têm páginas na internet (pesquisa também da responsabilidade de el libertario):

A .- Meios impressos com edições accessíveis na Internet (96)

* (((A))) Info, Brasil.  http://anarkio.net/index.php/jrn/

* A Fagulha, Brasil. http://quebrandomuros.wordpress.com/jornal-a-fagulha

* A Ovelha Negra, Brasil. http://anarkio.net/index.php/rvts

A Plebe, Brasil. www.grupos.com.br/blog/sindivariosspfospcobacatait

Abrazando el Caos, Argentina.http://instintosalvaje.noblogs.org/abrazando-el-caos

Acracia, Chile. http://periodicoacracia.wordpress.com

Anarquía, Uruguay. http://periodicoanarquia.wordpress.com

* Anarquía y Comunismo, Chile.https://bibliotecasantecaserio.wordpress.com/category/periodicos

Apoyo Mutuo, México.www.federacionanarquistademexico.org/periodico-apoyo-mutuo

* Aullidos!, Chile.https://contrainformateblog.wordpress.com/2014/04/17/sale-nueva-revista-antiautoritaria-aullidos-no1-abril-2014

* Aurora Obreira, Brasil.  http://anarkio.net/index.php/rvts

* Autónoma, Chile. http://periodicoautonoma.wordpress.com

* Atentados, El Salvador. www.autistici.org/colectivolarevuelta/?q=taxonomy/term/4

* Bandera Negra, Costa Rica. https://banderanegrablog.wordpress.com

* Boletim Operario, Brasil. http://boletimoperario.blogspot.com.br

* Cangalla, Chile.http://periodicoelsolacrata.files.wordpress.com/2014/11/cangalla-nc2ba1-pa-subir.pdf

* Causa do Povo, Brasil.http://uniaoanarquista.wordpress.com/publicacoes/jornal-causa-do-povo

* Chenque Negro, Argentina. www.boletinchenquenegrocr.blogspot.com.ar

* Cimarrón, Argentina.http://es.contrainfo.espiv.net/2014/06/21/argentina-sale-el-no2-de-la-publicacion-anarquica-cimarron

* Contra Toda Autoridad, Chile.https://contratodaautoridad.wordpress.com

* Contracorriente, Argentina. http://issuu.com/ellibertario/docs/cont2

Cuba Libertaria. http://issuu.com/search?q=cuba%20libertaria

Dekadencia Humana, Argentina. http://dekadencia-humana-punkzine.blogspot.com

Destruye las Prisiones, México.http://es.contrainfo.espiv.net/2014/11/11/mexico-sale-el-no-4-de-destruye-las-prisiones

* Disidencia, Argentina.www.mediafire.com/view/iomwf17w19b7of1/Disidencia_N%C2%B01_%28Publicacion_Anarquista%29.pdf

* Disidencia Radical, Venezuelahttp://movimientoanarquistavalenciano.wordpress.com

* Ecopolítica, Brasil www.pucsp.br/ecopolitica

EDA / Educación Antiautoritaria, Chile.http://educacionantiautoritaria.blogspot.com

El Aguijón, Colombia. http://elaguijon-klavandoladuda.blogspot.com

* El Deseo como una de las más Bellas Armas, Argentina.www.columnanegra.org/2014/fanzine-el-deseo-como-un-de-las-mas-bellas-armas-2/

El Forista, Argentina. http://oficiosvariosrosario.wordpress.com/el-forista

* El Laburante, Argentina. http://capital.fora-ait.com.ar/category/el-laburante

El Libertario, Venezuela. www.nodo50.org/ellibertario

El Sol Ácrata, Chile. http://periodicoelsolacrata.wordpress.com

* Ellos no pueden parar la revuelta, ¿?http://antagonismo.net/index.php/contenido/publicaciones/2803-revista-ellos-no-pueden-parar-la-revuelta

* Emecê, Brasil. http://marquesdacosta.wordpress.com

Erosión, Chile. http://erosion.grupogomezrojas.org

Exilio Interior, Venezuela. http://exiliointeriorzine.blogspot.com

Existencia Muerta, Venezuela. http://las-ideas-nunca-mueren.contrapoder.org.ve

* Flora Sanhueza, Chile. http://libreriaflorasanhueza.wordpress.com

* Fusil Negro, Chile.https://contrainformateblog.wordpress.com/2014/08/20/hile-boletin-contrainformativo-fusil-negro-todas-sus-publicaciones

* Germinal, Argentina. http://oficiosvarios-zonanorte.blogspot.com/p/germinal.html

* Habitantes, Argentina. www.revistahabitantes.com.ar

* Hoja Sanitaria, Chile. http://saludantiautoritaria.blogspot.com

* Krea Desorden, Ecuador.https://www.facebook.com/kreadesordenfanzine

* La Boina, Chile. http://periodicolaboina.wordpress.com

* La Cima, Chile. http://periodicolacimaanarquista.wordpress.com

* La Fragua (Capital), Argentina. http://capital.fora-ait.com.ar/tag/la-fragua

* La Fragua (Neuquén), Argentina. http://srovnqn.blogspot.com

La Fuerza de los de Abajo, Argentina.www.facebook.com/lafuerzadelosdeabajo

* La Idea, Chile.https://contrainformateblog.wordpress.com/2014/08/07/hile-primera-edicion-revista-anarquista-la-idea-abril-2014

La Oveja Negra, Argentina. http://boletinlaovejanegra.blogspot.com

* La Pedagogía Libertaria, Venezuela.www.facebook.com/groups/educacionlibertariaccss/?fref=ts

* La Pestezine, Chile. http://lapeste.org/category/recursos/la-pestezine

* La Protesta, Argentina.http://musicaypeliculasacratas.blogspot.com/2014/11/la-protesta-publicacion-anarquista.html

* La Semilla, México.www.antagonismo.net/images/stories/Antagonismo/JuventudLibertaria/SemillasPDF/Semilla_Julio_2014.pdf

* La Toño Domínguez, Chile. http://latonodominguez.blogspot.com

Libera, Brasil. https://anarquismorj.wordpress.com/publicacoes/libera-baixa

* Liberdade, Brasil. http://casamafalda.org/o-jornalzine-liberdade-1-esta-no-ar

* Libertad, México.http://instintosalvaje.noblogs.org/files/2014/10/libertad.pdf

Libertad!, Argentina. www.periodicolibertad.com.ar

* Libertaria, Chile. http://revolucionanarquista.cl/revista-libertaria

* Mandu Ladino, Brasil. www.anarquistas-pi.blogspot.com.br/2014/08/lancamento-da-revista-mandu-ladino.html

* Negación, México. http://es.contrainfo.espiv.net/tag/revista-negacion

* No Batente, Brasil. http://anarquismopr.org/publicacoes/no-batente

* Notas Insurreccionales, Perú.www.alasbarricadas.org/noticias/node/28853

* Opinião Anarquista, Brasil.http://anarquismopr.org/publicacoes/opinioes-anarquistas

Organización Obrera, Argentina. http://fora-ait.com.ar/blog/organizacion-obrera

Organízate y Lucha, Argentina. http://socderesistenciamza.blogspot.com

* Palabras Nocivas, México. http://es.contrainfo.espiv.net/?s=Palabras+Nocivas&submit.x=0&submit.y=0

* Pampa Negra, Chile. http://pampanegra.blogspot.com

Parrhesia, Argentina. http://laletraindomita.blogspot.com

* Pensamento e Batalha, Brasil. www.federacaoanarquistagaucha.org/?cat=10

* Prensa Negra, Argentina. http://negralaprensa.wordpress.com

* Presidiario, Colombia. http://cnamedellin.espivblogs.net

* Rebelión, Argentina. http://es.scribd.com/doc/239243831/Rebelion-4

Refractario, Chile. http://publicacionrefractario.wordpress.com

* Regresión, México. http://es.contrainfo.espiv.net/2014/10/26/mexico-no-2-de-la-revista-regresion

* Revista da Biblioteca Terra Livre, Brasil. http://revistabtl.noblogs.org

* Revolución hasta el Fin, Chilewww.antagonismo.net/index.php/contenido/publicaciones/2784-numero-0-revolucion-hasta-el-fin

Salud Antiautoritaria, Chile. http://saludantiautoritaria.blogspot.com

* Semilla de Liberación, Argentina.http://semilladeliberacion.wordpress.com

* Socialismo Libertário (jornal), Brasil.http://anarquismopr.org/publicacoes/jornal-socialismo-libertario

Socialismo Libertário (revista), Brasil.www.cabn.libertar.org/publicacoes/revista-socialismo-libertario

Sociedad de Amigos Contra el Estado, Bolivia.http://anarquiacochabamba.blogspot.com

Solidaridad, Chile. www.periodico-solidaridad.cl

* Solidaridad Proletaria, México.https://solidaridadproletaria.wordpress.com

* Teoría y Práctica de la Insurrección, Méxicohttp://es.contrainfo.espiv.net/files/2014/11/revistaterminada.pdf

Tierra y Tempestad, Uruguay.http://laturbaediciones.wordpress.com/tierra-y-tempestad

* Total Diskordia, Venezuela.http://issuu.com/ellibertario/docs/totaldiskordiazine_nro5

* Un Disparo Colectivo, El Salvador. https://onedrive.live.com/view.aspx?resid=82C03A59AF1CE3CE!132&ithint=file%2cpdf&app=WordPdf&authkey=!ANw25Kt1zwxDtes

* Verba Negra, Chile. https://grupoeditorialverbanegra.wordpress.com

* Verbo Libertario, México.http://saccoyvanzetti.wordpress.com/category/revista-verbo-libertario

Verve, Brasil. www.nu-sol.org/verve/verve1.php

* Via Combativa, Brasil.http://uniaoanarquista.wordpress.com/publicacoes/revista-via-combativa

* Volver a la Tierra, Chile. https://grupovolveralatierra.wordpress.com/publicaciones-anteriores

B.- Meios impressos não disponíveis na Internet (4)

* Delira, Chile. revistadelira@mail.com

* Doderlein, Venezuela. doderlein.diystro@gmail.com

* Obra Negra, México. http://colectivoautonomomagonista.blogspot.com

Política y Sociedad, Chile. http://hyscomunistaanarquica.blogspot.com

Nota final: Em 2014, o El Libertario apresentou outras duas compilações que, em espaços distintos da edição jornalística, dão testemunho daquilo que se está a  produzir na América latina para a difusão do ideal ácrata em língua castelhana:

° “205 livros en castelhano do anarquismo latino-americano do século XXI”

http://periodicoellibertario.blogspot.com/2014/08/203-libros-en-castellano-del-anarquismo.html

° “63 videos e filmes libertarios da América Latina em castelhano”

http://periodicoellibertario.blogspot.com/2014/07/63-videos-y-films-libertarios-de.html

retirado daqui: http://periodicoellibertario.blogspot.com/2014/12/prensa-latinoamericana-llega-al.html